Construindo a nossa História!

UTOPIA: "Ela está no horizonte, acerco-me um passo e ela se afasta dois. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos mais. Por muito que eu caminhe - Nunca a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso. Para nos fazer caminhar." (Eduardo Galeano )



" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."( Rubem Alves )


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

T9B, Silva Gama, EJA/Médio

Boa noite pessoal!
Dando continuidade ao nosso estudo sobre o período da Guerra Fria, veremos na aula de hoje mais alguns episódios marcantes desta fase. Cliquem no link que se segue e vamos assistir ao vídeo sobre o MURO DE BERLIM:

http://www.youtube.com/watch?v=h3KicQFQNK0&feature=related

Após assistir ao vídeo pesquisem na internet sobre o FIM DA GUERRA FRIA (façam anotações sobre o tema destacando quais foram as mudanças mundiais a partir daí).

Na sequência vamos pesquisar sobre o PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA.

--> Procurem um conceito (definição) para este fenômeno e após destaquem algumas características deste processo.

Bom trabalho a todos!

Profª Jacqueline

5 comentários:

Anônimo disse...

O fim da Guerra Fria embaralhou as cartas do jogo planetário. A dissolução do bloco soviético, uma aparente vitória da superpotência da América do Norte, descortinou realidades novas, que prefiguram o próximo século. O poder mundial tende a se concentrar em macroáreas do hemisfério norte que aglutinam a riqueza e a capacidade de inovação tecnológica. A economia mundial globalizava-se e, simultaneamente, fragmentava-se em blocos regionais. A partilha do mercado mundial envolve as estratégias das grandes corporações econômicas e as políticas externas dos Estados.

A geometria de poder mundial em rearranjo faz emergirem megablocos econômicos regionais, como a União Européia, o Nafta e a Bacia do Pacífico. Esse movimento de integração e abertura de mercados repercute sobre áreas do mundo subdesenvolvido, assumindo formas e expressões variadas. O México integra-se ao bloco comercial liderado pelos EUA; os novos países industrializados do leste asiático estreitam seus laços com o Japão; os antigos satélites da ex- União Soviética no leste europeu reestruturam as suas economias à sombra da Alemanha unificada.
(daiverson Gondran T9A)

Anônimo disse...

A globalização da economia é o processo através do qual se expande o mercado e onde as fronteiras nacionais parecem mesmo desaparecer, por vezes, nesse movimento de expansão. Trata-se da continuação do processo de internacionalização do capital, que se iniciou com a extensão do comércio de mercadorias e serviços, passou pela expansão dos empréstimos e financiamentos e, em seguida, generalizou o deslocamento do capital industrial através do desenvolvimento das multinacionais.

Trata-se, pois, de buscar aumentos cada vez maiores nas condições de concorrência e de ampliar ao máximo o mercado, o que impulsionou no mundo inteiro a prática do liberalismo econômico. Assim observou-se, ao lado da abertura comercial generalizada, a difusão dos processos de desregulamentação e de privatização, no mundo todo.

(Daiverson T9A)

Anônimo disse...

O Mundo da Guerra Fria caracterizou-se pela confrontação entre o bloco capitalista, liderado pelos

Estados Unidos, e o bloco socialista, liderado pela União Soviética. Logo em seguida à Segunda

Guerra Mundial deu-se o progressivo alinhamento dos países ao dois grandes blocos, em meio ao

armamentismo e confrontos localizados. Os Estados Unidos estabeleceram o Plano Marshall e a

OTAN, enquanto os soviéticos respondiam com o Comecon e o Pacto de Varsóvia. Em 1949,

Mao Tsé-tung, liderando o Partido Comunista Chinês, tomou o poder, estabelecendo a República

Popular da China. Derrubado, Chang Kai-shek fugiu para a ilha de Formosa, criando ali a China

Nacionalista. No ano seguinte, na Coréia, teve início uma séria confrontação entre capitalistas e

comunistas com sérios riscos para a paz mundial. O conflito só terminou em 1953 com a

manutenção da divisão da região em Coréia do Norte, comunista, e Coréia do Sul, capitalista.

No final dos anos 50, o governo soviético Kruschev e os norte-americanos Eisenhower e

Kennedy ensaiaram uma aproximação e tentativas de distensão, no que ficou conhecido

como política da Coexistência Pacífica. Entretanto,

tal política não impediu novas rivalidades e confrontações, ao contrário, restabeleceu o

clima de Guerra Fria, que foi seguido mais tarde de nova aproximação, como aconteceu

com a Détente dos anos 70. Após a reativação das rivalidades norte-americanas e soviéticas

durante os anos 80, no final desta década teve fim a Guerra Fria, quando houve o colapso do

bloco soviético seguido do fim da URSS. Na América Latina, Cuba engrossou o bloco

soviético, durante a bipolarização mundial, tendo à frente Fidel Castro, o qual reestruturou

profundamente a ordem tradicional da economia e a

sociedade cubana. Em 1962, o país foi o epicentro de outra grave crise internacional, a

chamada Crise dos Mísseis. Nos demais países latino-americanos a instabilidade, as

ditaduras e os confrontos políticos não conseguiram alterar substancialmente a tradicional

situação de subdesenvolvimento, de miséria e de enormes desigualdades sociais.

Na descolonização da Ásia e da África, destacou-se a

iniciativa da Conferência da Bandung, onde se oficializou o bloco do Terceiro Mundo, disposto

a não se alinhar automaticamente à União Soviética ou aos Estados Unidos. No processo de

independência indiano destacou-se a atuação de Mahatma Gandhi, através da resistência

pacífica. Na indepência da Indochina, deu-se a incorporação dos confrontos da Guerra

Fria, transformando essa área numa da mais violentas do mundo, sendo, portanto,

ameaçadora à paz internacional, com a Guerra do Vietnã. Outra área de permanente tensão

no pós-Segunda Guerra Mundial, e até hoje marcada por intensos conflitos, é a do Oriente

Médio, envolvido nos sucessivos confrontos árabe-israelenses, nos conflitos do Líbano, na

Guerra do Iraque contra o Irã e na Guerra do Golfo. Também na África, a herança colonial e

as lutas libertadoras desembocaram em sangrentos

confrontos e impasses políticos que se prolongam até hoje, como o caso de Angola,

Moçambique, África do Sul, entre tantos outros.

Anônimo disse...

A globalização econômica é um fenômeno capitalista e complexo, que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas seu conteúdo passou desapercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado de pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica. Apesar das contradições há um certo consenso a respeito das características da globalização que envolve o aumento dos riscos globais de transações financeiras, perda de parte da soberania dos Estados com a ênfase das organizações supra-governamentais.

Anônimo disse...

Marília e Daiverson: os trabalhos já foram lidos e avaliados, esperem a nota final depois do conselho de classe ok?