Construindo a nossa História!

UTOPIA: "Ela está no horizonte, acerco-me um passo e ela se afasta dois. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos mais. Por muito que eu caminhe - Nunca a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso. Para nos fazer caminhar." (Eduardo Galeano )



" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."( Rubem Alves )


terça-feira, 27 de abril de 2010

Aula T7, Silva Gama, Primeira Guerra Mundial

Boa noite pessoal!

Leiam o texto abaixo e em seguida elaborem um comentário sobre ele, se possível digitem e postem este comentário aqui no blog.
Sobrando tempo,entrem no google e pesquisem imagens sobre as trincheiras durante a Primeira Guerra.
Bom trabalho! Segue o texto:

A vida nas trincheiras mostra uma das mais terríveis faces da Primeira Guerra Mundial.

Antes que a Primeira Guerra Mundial acontecesse, as várias nações envolvidas neste conflito se preparavam com uma opulenta tecnologia militar. Dessa forma, quando a “Grande Guerra” eclodiu, em 1914, o tempo de movimentação das tropas durou muito pouco tempo. Estava claro que ambos os lados eram belicamente poderosos e que o menor avanço territorial só aconteceria ao custo de milhares de vidas.
Dessa forma, os soldados de ambos os lados passaram a cavar trincheiras de onde tentavam, ao mesmo tempo, se proteger e atacar. Geralmente, uma trincheira era aberta pela tropa e contava com cerca de 2,30 metros de profundidade, por dois metros de largura. No ponto mais alto, eram colocados sacos de areia e arames farpados que protegeriam os soldados das balas e dos estilhaços das bombas. Além disso, um degrau interno chamado “fire step” permitia a observação dos inimigos.
Para que as tropas inimigas não conseguissem conquistar uma trincheira em um único ataque, os soldados tinham o cuidado de não construí-las em linha reta. Trincheiras auxiliares e perpendiculares também eram construídas para que o tempo de reação a um ataque fosse ampliado. Apesar da proteção, uma bomba certeira ou uma rajada de tiros oportuna poderia deixar vários soldados feridos. As mortes repentinas e os ataques inesperados eram constantes.
Além do poder das armas, a própria trincheira era outra inimiga para os soldados que se amotinavam naquele espaço insalubre. Os mortos que se acumulavam nas trincheiras eram um grande chamariz para os ratos que se alimentavam da carne pútrida dos corpos. Entre as doenças usualmente contraídas nas trincheiras se destacavam a “febre de trincheira”, reconhecida por fortes dores no corpo e febre alta; e o “pé de trincheira”, uma espécie de micose que poderia resultar em gangrena e amputação.
Entre duas trincheiras inimigas ficava a chamada “terra de ninguém”, onde arame farpado e corpos em decomposição eram bastante recorrentes. A presença naquele território era bastante arriscada e só acontecia pelo uso de frentes muito bem armadas. Geralmente, um soldado assumia várias funções no campo de batalha, tendo suas forças utilizadas para o combate, a manutenção das tropas, o apoio reserva e nos terríveis dias que passavam na própria trincheira.
Mais que uma simples estratégia militar, as trincheiras representavam intensamente os horrores vividos ao longo da Primeira Guerra Mundial. Submetidos a condições de vidas extremas, milhares de soldados morreram em prol de um conflito em que a competição imperialista era sua razão maior. Pela primeira vez, a capacidade dos homens matarem atingiu patamares que abalavam aquela imagem de razão e prosperidade que justificava o capitalismo monopolista.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

6 comentários:

Simone disse...

A guerra nas trincheiras foi uma tortura humana e psicológica fazendo com que as pessoas sofressem nestes locais. As trincheiras eram buracos de até 2m de profundidade e os soldados ficavam até 3 meses sem poder sair de lá, vendo seus companheiros de guerra morrendo e tendo seus corpos se deteriorando.

Alda disse...

A guerra nas trincheiras foi horrível,muitas pessoas morreram e a violência era grande. Corpos se decompondo, soldados convivendo com cadáveres pois não tinham saída, tinham que lutar. Isso gerou problemas psicológicos e alguns chegaram a enlouquecer.

João Luís disse...

Quando a primeira guerra começou em 1914, levou cerca de 2 anos sem avançarem por ambos os lados: motivo as trincheiras.
As trincheiras serviam como defesa e ao mesmo tempo contra eles pois os soldados mortos eram deixados ali mesmo, sendo que ficavam apodrecendo e transmitiam doenças a outros companheiros. Ratos ali vinham comer os corpos em decomposição.Doenças se proliferavam.

Anajara Mendes disse...

A guerra nas trincheiras foi cruel,humilhante!pois muitas pessoas morreram,e o restante dos soldados tinham de ficar ali,junto a os corpos já em decomposição,sem poder sair nem mesmo para fazer suas poucas refeições!ali nas trincheiras eles ficavam expostos a varias doenças!além da tortura psicológica para os sobreviventes,que com toda certeza tiveram parte de suas vidas roubadas com esta triste guerra!

Profª Jacqueline disse...

Atenção pessoal...a avaliação deste comentário se encerrou hoje 18/05, e aqueles que entregaram por escrito, não chegaram a postar,também já foram avaliados.
Abraços!!

Profª Jacqueline disse...

Alunos que entregaram comentário por escrito e não postaram no Blog, turma T7A:
Peterson, Nilton,Nawar, Jéssica Nunes(verificar por que seu nome não consta na chamada da turma!), Francine, Felipe, Israel, Jonas, Luana, Valter, Wilson, Claitiane.

A avaliação desta atividade encerrou-se hoje 18/05/10.

Abraços!